quinta-feira, 9 de maio de 2013
É chegado o Reino dos Céus
Mateus 3:1-12
E, NAQUELES dias, apareceu João o Batista pregando no deserto da Judéia, E dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus. Porque este é o anunciado pelo profeta Isaías, que disse: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, Endireitai as suas veredas. E este João tinha as suas vestes de pelos de camelo, e um cinto de couro em torno de seus lombos; e alimentava-se de gafanhotos e de mel silvestre. Então ia ter com ele Jerusalém, e toda a Judéia, e toda a província adjacente ao Jordão; E eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados. E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus, que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura? Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento; E não presumais, de vós mesmos, dizendo: Temos por pai a Abraão; porque eu vos digo que, mesmo destas pedras, Deus pode suscitar filhos a Abraão. E também agora está posto o machado à raiz das árvores; toda a árvore, pois, que não produz bom fruto, é cortada e lançada no fogo. E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; cujas alparcas não sou digno de levar; ele vos batizará com o Espírito Santo, e com fogo. Em sua mão tem a pá, e limpará a sua eira, e recolherá no celeiro o seu trigo, e queimará a palha com fogo que nunca se apagará.
É chegado o Reino dos Céus
Na época de João Batista, diversos pregadores propunham soluções para as perguntas do povo. Nenhum deles, no entanto, tinha propostas tão claras, denunciando os erros das pessoas e dizendo sem rodeios o que deviam fazer. Anunciava o Reino dos céus que estava próximo e apontava para sua pregação. Queria que as pessoas mudassem suas atitudes. A mensagem de João Batista não mudou. Como naquela época, o povo continua dividido em grupos, partidos e seitas, cada um reivindicando para si o título de “verdadeiro” – verdadeiro partido, verdadeiro grupo, verdadeira Igreja. “Raça de víboras... Façam coisas que mostrem que vocês arrependeram-se dos seus pecados” (vv. 7,8), diz João. É isso que importa, arrepender-se e produzir frutos dignos. Arrependimento não significa que as tentações deste mundo deixam de existir, mas, como disse alguém, “o verdadeiro arrependido é o que volta a ter a oportunidade de cometer o mesmo pecado, nas mesmas circunstâncias, e não o faz”. Em outras palavras: não é a tentação que morre, mas é o arrependido que morre para o mundo da tentação. O arrependimento e o consequente perdão colocam as pessoas numa nova relação com o Senhor, no reino de Deus. É o reino que foi inaugurado com a vinda daquele para o qual aponta João Batista – “aquele que virá depois de mim” (v.11). E nós, efetivamente, vivemos depois do Natal. É chegado o Reino dos Céus. Resta-nos produzir frutos dignos dele.
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